Faltam poucas horas para o ano de 2008 chegar ao fim. Foi um ano tumultuoso que agitou a ordem mundial a nível económico, financeiro, político, provocando uma enorme falta de confiança e incerteza que acarretam instabilidade e, podem provocar conflitos sociais senão forem resolvidos ou minorados. Um ano que para muitos não vai deixar saudades.
Mas se por um lado o ano de 2008 está a findar, o mesmo não se pode dizer da instabilidade e incerteza que vão permanecer certamente em 2009. O mundo atravessa tempos difíceis, talvez a mais grave crise desde a Segunda Guerra Mundial, terá de ser enfrentada e combatida com coragem e determinação num esforço colectivo mundial.
Desde que Portugal aderiu à CEE – Comunidade Económica Europeia – que deu origem à actual UE – União Europeia – tem sido veiculado por muitos analistas e jornalistas que perdemos autonomia e independência, pois as decisões estão sobre o jugo europeu. Não estou de acordo. Penso exactamente o contrário, pois temos a oportunidade de estar na vanguarda da Europa, temos um enorme capital humano que está desaproveitado, os Portugueses estão desalentados.
Portugal é um dos países com mais antigas fronteiras, temos milhões de Portugueses espalhados pelo mundo inteiro, carregamos com 900 anos de História e ao longo destes séculos todos passámos por grandes crises e sempre soubemos ultrapassá-las. Então e agora não conseguimos ultrapassar esta? Claro que sim! As dificuldades aguçam o engenho e nós, os Portugueses, somos engenhosos.
Aos Portugueses em geral e aos meus queridos Leitores em particular, desejo um ano de 2009 com muita coragem e que subam um degrau na escalada da vida.
Um Grande abraço.
