sexta-feira, 11 de junho de 2010

Mundial de futebol 2010

Dentro de poucas horas começa o maior evento desportivo a nível mundial, obviamente que me estou a referir ao Campeonato do Mundo de futebol, este ano organizado pela África do Sul.
O burburinho generaliza-se um pouco por todo o mundo: as apostas, os prognósticos, as expectativas, as conversas nos cafés, nos corredores de escritórios, nos táxis, nos aeroportos, enfim, durante um mês as conversas versam particularmente sobre futebol.
Em relação à nossa selecção, as opiniões dividem-se entre o sucesso e o fracasso, entre a final e o baque na fase de grupos.
Compreendo os optimistas e aceito os pessimistas. Os primeiros habituaram-se desde o Euro 2004 a grandes participações da nossa selecção; os segundos desconfiam de Carlos Queiroz, do futebol desgarrado que a nossa equipa tem vindo a evidenciar desde a fase de qualificação até ao jogo com Moçambique e, acima de tudo, porque estes jogadores não têm a mesma qualidade que em anos anteriores. Por exemplo: vamos ver nos relvados o velho Deco ou o Deco velho? Depois, há ainda os cépticos, onde me incluo, que por natureza recusam o pessimismo, mas não têm motivos nenhuns para optimismos. Julgo sinceramente que se Portugal passar a fase de grupos atinge um bom nível de participação. Pedir mais não é um objectivo, é uma utopia.
Tenho defendido por diversas vezes Carlos Queiroz, deu muito ao futebol português, devemos a ele grandes sucessos da nossa selecção e o aparecimento de grandes jogadores com uma mentalidade de vitória. No entanto, tem cometido alguns erros infantis – adaptar sistematicamente jogadores a posições diferentes das que jogam nos seus clubes por exemplo – e outros incompreensíveis como o processo da convocatória para o Mundial, convocando 50 jogadores criando expectativas nos rapazes, depois reduziu o grupo para 24 onde, entre eles, um jogador que não estava na primeira convocatória, enfim, uma trapalhada completa.
Estas hesitações mostram claramente um Carlos Queiroz nervoso e pouco seguro. Espero, francamente, que no seio da selecção os sentimentos e os laços de união sejam diametralmente opostos à percepção do exterior.
Deixo-vos o meu prognóstico para este mundial.
Principais favoritos a vencer a competição: Holanda (julgo que vai vencer), Espanha e Inglaterra; numa segunda linha temos Brasil, Alemanha e Itália e depois há os outsiders como a Argentina e a França, têm excelentes jogadores e péssimos seleccionadores.
Do lado das surpresas aposto na Suíça.
Que vença o melhor!

Sem comentários:

Enviar um comentário