sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

A barca da Esperança

Não há lua que me alumie o caminho
No penedo da Roca há escuridão
Na barca não vais sozinho
Desvenda a rota de um toque de mão

Na Roca avisto a escuridão na água
O Farol denuncia ondas de tormento
Para lá do Adamastor
Quantas marés de mágoa?
Quantas enchentes de sofrimento?

Na Aguda o mar agita-se pela aurora
A areia salgada contou-me um segredo
Disse-me que és forte na tua rota
Salgou-me a alma para que não tivesse medo

O futuro será uma memória
De uma barca que navegou
Assim se faz a nossa história
De alguém que por amor chorou


Para o meu filho Rodrigo que Amo muito.
Força campeão!

2 comentários:

  1. Quando os acontecimentos escapam ao teu domínio, e te arrastam para onde não quererias ir, o resultado é sempre surpreendente e enriquecedor. Forçado a desafios inesperados, vês brotar de ti forças e capacidades que desconhecias; cresces por dentro; descobres luzes novas e uma nova dimensão de todas as coisas; aprendes que não estás só. É como se alguém, com pena de ti, te conduzisse a um lugar maravilhoso onde nunca saberias chegar com os teus pequenos projectos.
    Força papás...

    Susana

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  2. Querido Amigo:

    O mar é nosso conselheiro. Conta-nos segredos do passado e do futuro, e se ouvires com atenção ele vai dar-te boas novas.
    Grande poema. Como dizia o A.Garret "A poesia ou é tristeza ou é saudade"
    Força.
    Bem-vindo Rodrigo
    Silvana

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