sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Politica espectáculo!

“Não se governam nem se deixam governar”, afirmaram os Romanos quando chegaram à Península Ibérica há mais de 2000 anos, este aforismo continua extraordinariamente actual e verdadeiro.
A pouco mais de uma semana das eleições legislativas continuamos a assistir diariamente a discussões políticas estéreis, inócuas, envolta em espectáculos mediáticos de corrupção, intriga, mentiras...
Os políticos não se respeitam nem se dão ao respeito, por isso, descredibilizam a política e a “causa” pública.
Os políticos não verbalizam a verdade aos Portugueses, porque se o fizerem não colhem votos. Prometem com convicção e confiança o que não podem cumprir. Mentem despudoradamente.
E porquê?
Porque querem o Poder.
E querem o Poder para quê?
Desenganem-se quem julga que é para resolverem os problemas do país. Não! É para tomarem conta dos dinheiros do Estado, instalarem-se bem na vida, fazerem os negócios com os amigos e familiares.
Os partidos afastam os melhores elementos porque corrompem as virtudes individuais excomungando os que não alinham na lógica e dinâmicas partidária.
Falta seriedade na política, e os problemas de Portugal só podem ser resolvidos com seriedade e não com espectáculos circenses.
Os líderes partidários são incapazes de se entenderem exceptuando nas votações na Assembleia da Republica para a Lei do financiamento partidário em que o silêncio putrefacto e sepulcral não desperta nenhuma consciência indolente. No futuro, haverá políticos que serão julgados no pelourinho da História pelos danos que provocaram (e vão continuar) a Portugal e às gerações vindouras.
Sempre defendi estabilidade no sistema político, e para haver estabilidade considero que as maiorias absolutas são fundamentais para o Governo pôr em prática o seu programa. Mas atenção: isto serve para políticos competentes, sérios, humildes e, infelizmente não temos gente com essas características, e os que têm, actualmente dificilmente se metem na política. Espero sinceramente que os Portugueses não dêem Maioria Absoluta a nenhum partido.
Não houve ninguém nesta campanha eleitoral que apresentasse propostas concretas, exequíveis e sérias no combate à corrupção e um país corrupto não é viável.
In qua potestate haec facis? – Com que autoridade fazes essas coisas?

1 comentário: